quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não podemos antecipar se haverá alta na gasolina, diz Gabrielli (Postado por Erick Oliveira)

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, voltou a afirmar nesta quarta-feira (27) que a empresa vai manter a política de acompanhamento dos preços dos derivados de petróleo (como a gasolina) no mercado internacional no longo prazo. Segundo ele, ainda não é possível dizer se o preço da gasolina vai ou não subir, apesar da elevação de preços já estar acontecendo no mercado internacional.
"Não podemos antecipar se haverá alta ou não", afirmou Gabrielli, em São Paulo. "Não vamos dizer se o preço vai aumentar ou não vai aumentar. Se vai ser hoje, amanhã ou daqui a dois meses. O que nós estamos dizendo é que, nos últimos oito anos, a nossa política de preços foi acompanhar os preços internacionais", disse.
ImportaçãoGabrielli disse que o preço da gasolina na refinaria da Petrobras é R$ 1,05 desde maio de 2009, mas no posto inclui valores adicionais como impostos estaduais e a margem das distribuidoras e a margem de lucro dos postos. De acordo com ele, a Petrobras é responsável por um terço do preço da gasolina. "Se nós alterarmos o preço da gasolina, o preço que vai ter na bomba não vai ter o que nós alterarmos na refinaria, porque tem todos esses componentes no meio".
Gabrielli disse ainda que, caso o governo venha a reduzir a porcentagem de álcool usada na mistura com a gasolina, a Petrobras não vai ter como aumentar a produção do combustível. De acordo com ele, a produção atual já está no limite. O que significa que terá aumento de importação. "Nossa capacidade de crescer a produção nacional chegou no limite. Se a demanda brasileira crescer, nós vamos importar mais, mas não vai ser muito significativo, porque a demanda não cresce em um ano ou dois muito".
"Se aumentar a demanda, de qualquer forma que for, vamos ter que aumentar a importação", afirmou. Ele destacou, contudo, que 95% da oferta de derivados de petróleo atulmente no país é brasileira e somente 5% é de importação.
Neste ano, segundo Gabrielli, a Petrobras importou equivalente a apenas três ou quatro dias de consumo de gasolina.
Na terça-feira, Gabrielli declarou que a estatal não pensa em aumentar os preços da gasolina no curto prazo. O reajuste aconteceria apenas se o patamar de preços internacionais atual se mantiver estável. Mas ele não especificou por quanto tempo os preços precisariam manter-se elevados para que a estatal realizasse o reajuste de preços da gasolina.
Na noite de segunda-feira, Gabrielli havia dito ao Jornal da Globo que, dependendo da variação de preços internacionais, será preciso elevar o preços. "Provavelmente vamos precisar ajustar o preço doméstico", disse.
Ele explicou que o país passa por um estrangulamento físico na capacidade de aumentar a produção de gasolina no Brasil, porque as refinarias já estão no limite. "A não ser que entrem novas unidades, não é possível produzir mais gasolina. Então, se houver um aumento de demanda, como não vai faltar gasolina no Brasil, vai haver importação", disse.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Com 20% das reservas mundiais, Venezuela torna-se líder petrolífero

18/7/2011 17:57,  Por Carta Maior
 
Com 20% das reservas mundiais, Venezuela torna-se líder petrolíferoAnuário estatístico da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta segunda-feira, aponta Venezuela como dentetora do maior estoque petrolífero mundial, pela primeira vez à frente da Arábia Saudita. País controla 20% das reservas conhecidas, graças à confirmação do potencial da bacia do Orinoco. Sem o petróleo da camada pré-sal nas estatísticas, Brasil continua na 14ª posição.
Da Redação
BRASÍLIA – A Venezuela superou posição historicamente ocupada pela Arábia Saudita e tornou-se oficialmente a maior nação petrolífera do planeta, com 20% das reservas mundiais, segundo boletim anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta segunda-feira (18/07). O estoque venezuelano cresceu e atingiu 296 bilhões de barris. Na Arábia, ficou estagnado em 264 bilhões. As reservas mundiais conhecidas somam 1,467 trilhão de barris, segundo a Opep.
A liderança venezuelana havia sido anunciada pelo governo Hugo Chávez no início de 2010 e apontada em estudos geológicos anteriormente, em decorrência da confirmação da descoberta da maior reserva petrolífera do mundo, na bacia do Orinoco, em 2009. Essa descoberta fez o estoque venezuelano aumentar 40% de 2009 para 2010. Mas ainda não entrara para as estatísticas da Opep, que reúne os grandes exportadores do mundo e controla 81% das reservas conhecidas.
Nos cinco anos entre 2006 e 2010, os estoques petrolíferos da Venezuela triplicaram, enquanto as sauditas permaneceram os mesmos. A Venezuela, que controlava 7% deles, passou a deter 20% agora. No período, as reservas internacionais subiram 20%.
Além de Venezuela e Arábia Saudita, só mais três países possuem reservas superiores a 100 bilhões de barris – Irã, Iraque e Kuwait. Juntas, as cinco nações respondem por dois de cada três barris contabilizados como reservas mundiais.
O Brasil ocupa a 14 posição no ranking, numa lista de 40 países, com 12 bilhões de barris. É mesma posição desde 2006. Os estoques da chamada camada pré-sal ainda não fazem parte oficialmente das estatísticas da OPEP.
Caso as expectativas do governo e da Petrobras se concretizem quanto ao potencial do pré-sal, o Brasil pode se tornar o terceiro maior estoque do mundo, com reservas acima de 200 bilhões de barris.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dilma quer royalties de 25% para estados produtores, diz governador (Postado por Erick Oliveira)

A presidente Dilma Rousseff vai defender distribuição de 25% dos royalties do pré-sal aos estados produtores de petróleo e 22% aos demais estados, os não produtores, informou nesta quinta-feira (14) o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, após reunião no Palácio do Planalto. Os royalties são os valores que a União, os estados e os municípios têm direito a receber das empresas que exploram a cadeia do petróleo.
“Ela concorda na partilha de passar de 26% dos estados produtores para 25% a destinação dos recursos a eles. Os demais estados passariam a ter 22% (...) Ela não concorda que se ponha a mão no dinheiro do Tesouro Nacional. Concorda com o acordo que tinha sido feito antes”, disse Puccinelli.
A Câmara aprovou em 2010 a divisão igualitária das receitas obtidas com a cobrança dos royalties, mas Lula vetou a parte da divisão entre os estados e enviou nova proposta de 25% aos estados produtores, 6% para municípios produtores, 3% para municípios que embarcam ou desembarcam petróleo, 44% para estados e municípios não produtores e o restante – 22% – para a União.
Pelas regras atuais, estados produtores têm direito a 26,25% dos royalties. Os municípios produtores recebem o mesmo percentual - 26,25% - e municípios com operações de embarque e desembarque de petróleo têm direito a 8,75%. A União recebe 30% dos recursos e o restante dos recursos – 8,75% - vai para um fundo especial que é dividido entre os demais estados e municípios.
O percentual defendido por Dilma para os produtores é o mesmo apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de deixar o governo. No entanto, os estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, não concordam que os não produtores recebam uma parcela maior dos recursos e ainda discutem os percentuais.
De acordo com o governador do Mato Grosso do Sul, a proposta da presidente Dilma Rousseff tem aceitação entre os governadores de estados não produtores de petróleo. “Já havia esse acordo. Desfizeram esse acordo na sanha voraz de três estados produtores. Não tem só brasileiro no Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo”, disse.
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também defendeu distribuição de royalites entre todos os estados. “A riqueza do pré-sal é do Brasil e tem que ser compartilhado com todo o país”, disse.
De acordo com o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, Dilma se mostrou “sensível” à tese de que os recursos do pré-sal pertencem a todos os brasileiros. “Ela é sensível de que se trata de uma riqueza do país”, afirmou.
Propostas
Estados produtores e não produtores ainda negociam a divisão dos royalties. Após a negociação, vão avaliar se apoiam a apresentação de um novo projeto ou se negociam a modificação de propostas já em tramitação no Congresso.
Há uma proposta do senador Wellington Dias (PT-PI) que determina a divisão de todas as receitas provenientes da exploração do petróleo e não apenas das áreas que ainda serão licitadas na camada pré-sal.
Pela proposta, estados produtores ficam com 26,5 % da receita dos royalties, mas o percentual é limitado à receita que eles obtiveram nos últimos 60 meses, contados a partir da aprovação da lei. O projeto prevê que neste ano a arrecadação de royalties chegará à aproximadamente R$ 25 bilhões, cabendo aos estados produtores cerca de R$ 9 bilhões, valor que se tornaria o teto de arrecadação para os próximos anos.
O restante da receita arrecadada com royalties seria distribuída em 40% para a União e 60% para estados e municípios não produtores. Esses recursos teriam destinação obrigatória, com 40% para a educação, 30% para a saúde e outros 30% para infraestrutura.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta-feira

O Globo

Manchete: Congresso prevê aumento real para os aposentados em 2012
Por ordem do STF, governo começará a pagar atrasados a 131.161 segurados

A Comissão Mista de Orçamento aprovou ontem a inclusão, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, de proposta do senador Paulo Paim (PT-RS) que prevê' aumento real para os aposentados que ganham acima do salário mínimo. O texto do governo não garantia reajuste acima da inflação para esses segurados, mas apenas para os que recebem o piso e que, no ano que vem, devem ter um reajuste de 13% a 14%. Mas o Planalto concordou com a proposta de Paim diante da ameaça de aprovação de emenda que estenderia o mesmo percentual do mínimo para todos os aposentados. Ontem, o Ministério da Previdência anunciou que, por determinação do STF, começará a pagar, em setembro, R$ 1,7 bilhão de atrasados a 131.161 aposentados e pensionistas do INSS que tiveram o benefício concedido entre abril de 91 e janeiro de 2004. Em média, cada beneficiário receberá R$ 11.586 de retroativos, que serão parcelados. (Págs. 1 e 3)
Foto legenda: Juntos para sempre?
Com a ministra Ideli Salvatti, líderes do PT e do PMDB comemoram o "casamento" entre os dois partidos com um bolo que tinha bonecos da presidente Dilma e do vice Michel Temer. Mas o encontro não foi tão doce: os aliados cobraram a liberação de emendas parlamentares. (Págs. 1 e 3)
Novo ministro anuncia 'ajustes' nos Transportes
Apesar de o diretor afastado do Dnit, Luiz Antonio Pagot, ter dito ontem que não há corrupção no órgão, o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em sua primeira entrevista como efetivado no cargo, disse que vai fazer ajustes na pasta envolvida em denúncias de cobrança de propina. Escolhido pela presidente Dilma à revelia do PR, Passos, que é do partido, anunciou troca de pessoal e mudanças no regime de contratação das obras. No Paraná, Dilma disse que fica triste com os "erros que acontecem no governo". (Págs. 1, 4, 9 e 10)
Devassa na prefeitura de Friburgo
Polícia Federal e Ministério Público recolhem contratos que comprovariam fraudes e desvio de verbas para reconstrução após a tragédia

Uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público ocupou ontem a prefeitura de Friburgo, onde foram recolhidos 40 processos de contratos assinados pelo município após a tragédia das chuvas este ano. Há suspeita de que os documentos tenham sido fraudados, as obras, super faturadas e o dinheiro público, desviado. O Ministério Público conseguiu mandados judiciais para apreender os documentos porque a prefeitura não quis fornecer informações. (Págs. 1 e 12)


Mais R$ 147 milhões sem licitação

O governo do estado aprovou mais R$ 147,6 milhões sem licitação para obras na serra. A autorização foi publicado no Diário Oficial um dia após o fim da vigência do decreto que declarou a região em estado de calamidade pública, permitindo ao estado contratar empresas para obras de emergência, sem fazer concorrências. (Págs. 1 e 13)
UNE faz Congresso chapa branca
Com o patrocínio de empresas estatais, como a Petrobras, e também do governo de Goiás e da prefeitura de Goiânia, a União Nacional dos Estudantes (UNE) começa hoje o seu 52º Congresso, ao custo de R$ 4 milhões. A entidade que deu apoio à presidente Dilma na campanha levará como estrelas o ex-presidente Lula e o ministro Fernando Haddad. (Págs. 1 e 11)
Carrefour agora interessa ao Walmart
Depois de levar o "não" dos acionistas do Casino e da direção do BNDES, o empresário Abilio Diniz recuou da proposta de fusão com o Carrefour no Brasil. O mercado especula que a rede agora pode ser comprada pelo Walmart. (Págs. 1 e 21)
Grevistas invadem Secretaria de Educação (Págs. 1 e 15)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Casino diz não, BNDES sai e Abilio acaba sem a fusão
Grupo francês aponta riscos e rejeita compra do Carrefour pelo Pão de Açúcar; governo desiste de investir no negócio

A tentativa de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil fracassou.

O BNDES desistiu de investir ate R$ 4,5 bilhões no negócio, e o Casino, sócio francês de Abilio Diniz, vetou a operação por considerar que o Carrefour tem falhas gerenciais e custo alto. (Págs. 1 e Mercado B1)
Pagot poupa PT e manda recado para novo ministro
Em depoimento no Senado, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, classificou as denúncias contra o órgão como "factoides" e manteve a estratégia de dizer que todas as decisões eram colegiadas e "corroboradas" - inclusive por Paulo Sérgio Passos, o novo ministro dos Transportes.

Em entrevista, Passos elogiou Pagot. "Ele tem se revelado profissional responsável", afirmou. (Págs. 1 e Poder A4)
Anac e TAM são denunciadas por acidente de 2007
O Ministério Público denunciou uma ex-diretora da Anac (agência de aviação civil) e dois ex-diretores da TAM por falhas que teriam contribuído para o acidente que matou 199 pessoas em Congonhas, em 2007. A Infraero foi poupada.

A defesa nega fundamento na acusação. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Em SP, convênio poderá credenciar hospital público
Hospitais estaduais de SP vão poder integrar a rede credenciada de planos de saúde. Não está claro, porém, se os segurados terão de passar pela unidade básica de saúde antes de marcar consultas, como no SUS.

Especialistas temem que haja privilégio no acesso. O governo nega. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
Itaquerão deve ser indicado hoje para abrir a Copa (Págs. 1 e Esporte D7)

Berlusconi pede sacrifícios para reduzir dívida italiana
No dia em que o custo de financiamento da Itália bateu recorde, o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, pediu "sacrifícios" para reduzir a dívida do país. A Bolsa teve leve recuperação após a venda de € 6,8 bilhões em títulos - a China teria sido a maior compradora.

Ontem, a Moody's rebaixou para "lixo" os títulos da Irlanda, e na sexta autoridades discutirão soluções para a crise grega. (Págs. 1 e Mundo A12)
Vinicius Torres Freire
Europa já pensa em medidas de guerra contra colapso. (Págs. 1 e Mercado B4)
Roberto Abdenur
Brasil deve aceitar caráter pluralista de sua persona

Para que ganhe mais ímpeto, a projeção externa requer que reconheçamos o acentuado pluralismo de nossa persona, tal como se vê no exterior. (Págs. 1 e Mundo A14)

Editoriais
Leia ,"Por vias tortas", sobre a licitação do trem-bala, e "Transparência na escola", acerca da divulgação de mais dados sobre os colégios do país. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sem o BNDES, Pão de Açúcar suspende fusão com Carrefour
Com o veto do sócio francês, investidores reunidos por Abílio Diniz suspenderam 'temporariamente' a proposta

O grupo de investidores reunido pelo empresário Abilio Diniz suspendeu ontem "temporariamente" a proposta de fusão do Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour. A decisão foi tomada após o conselho de administração do grupo, com a rede de varejo francesa Casino à frente, considerar a ideia "contrária aos interesses" dos acionistas, baseada em uma visão estratégica “errada" e em estimativas de sinergias "fortemente superdimensionadas". "Esta proposta, não solicitada, é hostil e ilegal", disse o conselho em comunicado divulgado após reunião em Paris. O voto unânime contra a fusão levou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a desistir do aporte de até R$ 4,5 bilhões no negócio. A participação do banco estatal vinha sendo alvo de críticas. (Págs. 1 e Economia B15)

Comunicado oficial

"O conselho de administração constatou por unanimidade, com exceção do sr. Abilio Diniz, que o projeto é contrário aos interesses do grupo" (Pág. 1)

Auxiliares de Dilma já falam em manter diretor no Dnit
O Planalto avalia que foi precipitado ao tirar Luiz Antonio Pagot da diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e procura uma saída honrosa para o caso. Embora considerada difícil, a permanência de Pagot tem sido cogitada. Alguns líderes da base aliada já defendem abertamente a volta de Pagot ao Dnit. (Págs. 1 e Nacional A4)
Fifa confirma abertura da Copa em Itaquera
A Fifa definiu que o estádio do Corinthians, em Itaquera, será o palco da abertura da Copa do Mundo de 2014. A informação foi antecipada ontem pela coluna Direto da Fonte no estadão.com.br. Tanto o clube quanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já foram notificados da decisão. A entidade presidida por Joseph Blatter aguardava a definição e a apresentação das garantias financeiras do projeto, o que foi feito na segunda-feira. Um aspecto, porém, ainda preocupa: falta a assinatura do contrato entre o Corinthians e a Odebrecht, encarregada da obra. (Págs. 1 e Esportes E4)
Estatal estuda assumir maior parcela de risco no trem-bala
Diante da dificuldade de conseguir que o setor privado assuma os riscos da operação e manutenção do trem-bala, o governo estuda dar à Etav, estatal criada para ser sócia do empreendimento, parcela maior de responsabilidade sobre a linha que ligará Campinas, São Paulo e Rio. No modelo original, que fracassou, a estatal entraria como sócia das empreiteiras e da empresa fornecedora da tecnologia do trem-bala. A participação da Etav seria limitada. (Págs. 1 e Economia B5)
MP pedirá 12 anos de prisão no caso TAM
O Ministério Público Federal pedirá a condenação a 12 anos de prisão da ex-diretora da Anac Denise Abreu e de dois dirigentes da TAM - Alberto Fajerman e Marco Aurélio Castro -, sob a acusação de provocar a tragédia com o Airbus A320, que matou 199 pessoas em 2007. (Págs. 1 e Cidades C3)

Gasto de Cabral com publicidade cresce 116% (Págs. 1 e Nacional A8)
INSS vai pagar revisão a 117 mil aposentados (Págs. 1 e Economia B7)

Importação de carros vai bater recorde
A importação de automóveis em 2011 será a maior da história da indústria automobilística brasileira. A participação nas vendas, que era de 5% em 2005, deve chegar a 23%, segundo a Anfavea. Para analistas, o índice pode atingir 27% - ou 1 milhão de veículos. Metalúrgicos temem pelos empregos. (Págs. 1 e Economia B1)
Dora Kramer
O bônus da prova

Se não demitir Luiz Antonio Pagot, a presidente Dilma Rousseff reconhece que estava errada, que foi injusta e precipitada - para não dizer leviana. (Págs. 1 e Nacional A6)
Irmão do presidente do Afeganistão é morto (Pág. 1 e Internacional A17)

Roberto DaMatta
A questão dos limites

Ser o republicanismo da Revolução Francesa se funda na igualdade perante a lei, o estilo brasileiro de exercer o poder é aristocrático e hierárquico. (Págs. 1 e Caderno 2 D10)
A. Charai E. J. Braude
O modelo do Marrocos

Referendo constitucional pode levar o país a assumir papel de líder regional (Págs. 1 e Visão Global A16)
Notas & Informações
O nebuloso desfecho da crise

Como ficará a presidente se surgir algo que exponha o novo ministro pessoalmente? (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Cara Brasília
Custo de vida na capital da república é o terceiro que mais sobe no mundo (Págs. 1 e 21)
Dinheiro extra para aposentados
Reforço nos contracheques de agosto para milhares de segurados do INSS. Além da primeira parcela do 13º salário, os pensionistas que ganharam na Justiça a correção dos benefícios vão receber o reajuste e parte dos atrasados. O total de pagamentos, liberados em setembro, será de R$ 10 bilhões. (Págs. 1 e 11)
GDF quer carro zero livre do IPVA
Quem comprar carro novo no DF a partir de janeiro terá isenção do imposto no primeiro ano do veículo. O projeto deve ser votado em regime de urgência pela Câmara Legislativa. Autor da proposta, o governo calcula que o abatimento será compensado com aumento de arrecadação no ICMS e cobrança de IPVA maior nos anos seguintes. (Págs. 1 e 22)
Senado lança edital de concurso até setembro
O número de vagas e as áreas da seleção ainda estão indefinidos, mas o certame vai incluir cargos de níveis técnico, médio e superior, com salários de R$ 13,2 mil a R$ 22,6 mil. (Págs. 1 e 12)
O dia do bolo
Do PMDB, um mimo: o partido ofertou ao PT um bolo com as figuras de Dilma e Temer para celebrar a lua de mel com o governo. Enquanto isso, o PR - desgastado com a crise nos Transportes - deu um "bolo" diferente: boicotou reunião com a ministra Ideli Salvatti. E ameaça não ir a encontro com a presidente da República. (Págs. 1 e 2)
Pagot nega denúncias e avisa: segue no DNIT (Págs. 1 e 3)

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Valor Econômico

Manchete: Diniz perde apoio para fusão com o Carrefour
O empresário Abílio Diniz perdeu o primeiro round na disputa para promover a fusão do Grupo Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil. Os dois principais financiadores, BNDES e o BTG Pactual, que juntos colocariam até R$ 4,5 bilhões na capitalização da empresa resultante da fusão, suspenderam sua participação na operação. As duas instituições financeiras tomaram essa decisão enquanto Diniz voava de volta de Paris, onde participou da reunião em que o board do Casino, seu sócio no Pão de Açúcar, rejeitou a operação.

O BNDES retirou o apoio de R$ 3,9 bilhões à operação porque havia se comprometido a só entrar no negócio se os sócios estivessem de acordo. Diante do enfraquecimento do negócio pela saída do BNDES, o BTG Pactual decidiu "suspender temporariamente" a proposta, que tinha validade de 60 dias, até 26 de agosto. O BTG Pactual foi oficialmente o formulador da proposta e forneceria R$ 690 milhões como aporte de capital e ainda mais R$ 1,150 bilhão em empréstimos. (Págs. 1 e D1)
Comércio resiste mais à desaceleração
O cruzamento de dados mostra que a desaceleração da atividade econômica é muito mais resistente no comércio do que na indústria. O ritmo de expansão anual na fabricação de bens de consumo caiu de 6,4% no fim de 2010 para 2,3% nos 12 meses até maio. As vendas do comércio em volume, na mesma comparação, passaram de 12,2% para 10,5%.

A interpretação dos resultados divide os analistas. Alguns veem as vendas como sinal de um mercado ainda aquecido e sugerem mais aumentos de juros básico. Outros consideram que as medidas macroprudenciais do Banco Central já fazem efeito sobre o varejo, o que dispensaria maior aperto monetário. (Págs. 1 e A3)
Crise chega perto da Itália e ameaça zona do euro
A incapacidade das autoridades europeias de definirem um novo pacote de ajuda para a Grécia e o fato de economias maiores como Espanha e Itália estarem sendo empurradas ainda mais para a crise podem marcar o início do fim da zona euro na sua forma atual, acreditam analistas. Os crescentes sinais de contágio indicam que mesmo se os problemas da Grécia forem atenuados, podem não ser suficientes para evitar o aprofundamento da crise da dívida soberana iniciada em 2009. Uma solução para a Grécia dificilmente poderá ser usada para a Espanha e Itália, concordam economistas.

Ontem, o custo de captação da Itália disparou para seu patamar mais elevado em mais de uma década, em meio à alta volatilidade das transações, uma vez que o contágio pela Grécia obrigou Silvio Berlusconi a fazer um apelo em favor da unidade nacional e de "sacrifícios" para reduzir o grau de endividamento do país. Para o economista Giuseppe Ferraguto, professor de macroeconomia na Universidade Bocconi, uma das mais respeitadas do continente, a equação é simples: "Se a Itália resiste, resistem também o euro e toda a União Europeia". (Com Financial Times) (Págs. 1, C2, C4 e C8)
Foto legenda: Na onda do pré-sal
A Queiroz Galvão Exploração e Produção, braço da construtora em petróleo e gás, investiu US$ 700 milhões para expandir seus negócios e retomar o posto de quarta maior produtora do Brasil em 2011. Com dinheiro em caixa, a empresa procura novos ativos, diz Jose Fernandes Filho, presidente. (Págs. 1 e B7)
Mais armas para o BC atuar no câmbio
O Federal Reserve americano decidiu manter as taxas de juros muito baixas ainda por "longo período", segundo a ata de sua última reunião, e, com isso, continuará no horizonte do Brasil um ingresso maciço de capitais externos em busca da boa rentabilidade. O Banco Central brasileiro reduziu a posição vendida dos bancos no mercado à vista na sexta-feira e pode ampliar a taxação das operações de investidores estrangeiros na BM&F.

Um estudo de dez técnicos do Fundo Monetário Internacional sobre políticas para atenuar impactos adversos dos fluxos de capitais sugere que há mais munição disponível para o BC reduzir a capacidade dos bancos de aumentarem suas apostas em dólares. Entre elas: taxação das margens, taxação e limitação das posições brutas em derivativos. (Págs. 1, C1 e C2)
Reforma simultânea de seis códigos traz riscos
O crescimento econômico incentivou uma revisão geral dos códigos brasileiros. Nada menos que seis deles estão em processo de alteração no Congresso, a maior parte apresentada nos últimos dois anos: os que tratam do processo civil e penal, das relações comerciais e de consumo, além de áreas mais específicas, como a eleitoral e a florestal. A peculiaridade é que não se trata de alteração pontual das leis. Está surgindo um movimento mais amplo de recodificação das normas atuais.

"O Brasil alcançou um patamar econômico novo, que demanda uma revisão de todo o aparato jurídico", defende o jurista Fábio Ulhoa Coelho, autor da minuta que serviu de base para o projeto de um novo Código Comercial, apresentado ao Congresso no mês passado. A proposta é defendida por organizações empresariais, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para quem, nesse novo contexto econômico, seria preciso desburocratizar os negócios, proteger o empresário competitivo e dar maior força aos contratos. (Págs. 1 e E1)
Cade deve suspender venda e extinção da marca Webjet
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pretende suspender temporariamente a compra da Webjet pela Gol, anunciada na semana passada. O objetivo é preservar as condições atuais de concorrência no setor, em que as companhias atuam separadas. Essa situação será mantida até que o Cade tenha condições de fazer uma avaliação dos efeitos da aquisição da Webjet sobre os consumidores, as outras companhias aéreas e o mercado de aviação. Até agora, Gol e Webjet não entregaram à Anac os documentos para análise do negócio. Com a suspensão, a Gol deve ser proibida de cancelar a marca Webjet, decisão vista com preocupação pelo Cade.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff defendeu a adoção de subsídios para a aviação regional. Segundo ela, até o fim do ano o governo deverá ter uma proposta de desenvolvimento do setor. O plano do governo de lançar um projeto de fomento à aviação regional, por meio de subsídios cruzados, é defendido pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. O plano do governo é o de reduzir a quantidade de assentos subsidiada, conforme o aumento natural do fluxo de passageiros das rotas. O que não havia sido definido ainda era a fonte de recursos para financiar os subsídios cruzados. Jobim defendia que esse plano não onerasse ainda mais o passageiro, como acontece na aviação comercial desde 1989. (Págs. 1 e B1)
Passos diz que vai mudar licitações nos Transportes (Págs. 1 e A7)

Conta adicional da Previdência
A partir de setembro, uma conta mensal de R$ 28 milhões será incorporada no orçamento da Previdência Social, referente ao custo adicional de benefícios, com valores revisados, para 117,1 mil contribuintes. (Págs. 1 e A3)
Dinheiro para os Estados
O Fundo de Participação dos Estados (FPE) precisa ser reformado até dezembro de 2012 para não ser extinto por decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou inconstitucional o critério de repartição dos seus recursos. (Págs. 1 e A12)
Software de comércio eletrônico
A VTEX, empresa brasileira de softwares para o comércio eletrônico, iniciou projeto de expansão que tem por meta multiplicar o faturamento da companhia para R$ 100 milhões até 2015. (Págs. 1 e B2)
Recuperação do setor de imóveis
Embora ainda apresentem uma queda considerável em relação ao ano passado, as vendas e os lançamentos imobiliários em São Paulo mostraram um início de recuperação em abril e maio na comparação com o primeiro trimestre. (Págs. 1 e B8)
Grãos em alta
Com as novos números de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado deixa de lado o pessimismo e voltou a apostar na escassez, elevando os preços dos grãos na Bolsa de Chicago. (Págs. 1 e B11)
MBA europeu
Apostando no crescimento da economia brasileira, a escola de negócios italiana Alma Graduate School, da Universidade de Bolonha, criou um MBA internacional voltado para as relações comerciais entre Brasil e Europa, informa o reitor, Massimo Bergami. (Págs. 1 e D10)
Ideias
Rosângela Bittar
Pelo que se vê, será interminável a sucessão de crises que não deixam o governo Dilma respirar e sair da defensiva. (Págs. 1 e A6)
Ideias
Martin Wolf
A zona do euro pode estar a beira de uma crise fiscal e financeira que destruirá até mesmo a união monetária. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas

Manchete: Nada mudou na BH dos flanelinhas
A atuação da prefeitura e da Polícia Militar não tem sido suficiente para controlar o domínio dos guardadores clandestinos de carros nas ruas de Belo Horizonte. Entre setembro de 2010 e o dia 8 deste mês, 332 flanelinhas irregulares foram detidos só na Região Centro-Sul, em cumprimento ao Código de Posturas. Mas eles voltaram às ruas e se integraram ao batalhão de 3mil ilegais que agem em toda a cidade. Fixam preço, ameaçam motoristas, danificam veículos e desafiam fiscais. (Págs. 1, 19 e 20)
Foto legenda: Savassi - R$ 200 milhões para Copa 2014
Depois de perder lojas e bares nos últimos anos para bairros como Belvedere e Lourdes, área tradicional da Região Centro-Sul de Belo Horizonte recebe investimentos de torres comerciais, expansão de shoppings e construções de hotéis, como o previsto para ocupar o terreno ao lado do Pátio Savassi, onde funcionava a Casa do Whisky. Beneficiados pelas obras de revitalização da região, empreendimentos estão previstos para serem inaugurados antes do Mundial. (Págs. 1 e 12)
Transportes: Novo ministro promete rigor em licitações
Paulo Sérgio Passos diz que pretende trocar nomes no ministério e reduzir aditivos nos contratos, com mais detalhes sobre obras para evitar reavaliação de preços. (Págs. 1 e 3)

Orçamento: Emendas para conter base aliada
Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti promete a líderes partidários a liberação de medidas a partir de agosto e contraria o Ministério da Fazenda. (Págs. 1 e 5)
Gigantes do varejo: Pão de Açúcar suspende fusão com Carrefour
Decisão foi tomada pelo empresário Abilio Diniz depois que conselho administrativo do Grupo Casino rejeitou oferta de compra. BNDES cancelou apoio à negociação entre as empresas. (Págs. 1, 15 e 16)

São Paulo e Rio mais caras que Londres e Paris
Combinação de real forte e alta no preço de serviços levou cidades brasileiras a ultrapassar, entre 2010 e este ano, grandes centros da Europa em ranking mundial que mede o custo de vida. (Págs. 1 e 14)
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Jornal do Commercio

Manchete: Náutico tem batismo de G-4 (Pág. 1)

Fiança para poucos na nova legislação (Pág. 1)

Pagot inocenta e rasga elogios a Dilma Rousseff (Pág. 1)

Identificados os três culpados por acidente da TAM (Pág. 1)

Aposentados recebem metade do 13º em agosto (Pág. 1)

Estatuto da Criança e do Adolescente faz 21 anos (Pág. 1)

BNDES fora (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Força-tarefa no Daer tira foco dos pardais
Relatório que será divulgado amanhã diz que autarquia não pode responder por contratos de prefeituras e aponta irregularidades em recuperação de rodovias. (Págs. 1 e 6)
Dilema: onde colocar os presos do Central
Governo promete 1,5 mil vagas no sistema,mas juíza se mostra descrente. (Págs. 1 e 34)
Sem aumento: Piratini tenta barrar reajuste para Judiciário
Líder do governo não concordou em levar a votação projeto que corrige salário em 12%. (Págs. 1 e Rosane de Oliveira, 10)
Ganho real
Aposentados poderão ter reajuste acima da inflação em 2012. (Págs. 1 e 17)

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Brasil Econômico

Manchete: Diniz recua e prepara estratégia para salvar fusão com Carrefour
Conselheiros do Casino votaram contra negócio proposto por sócio do Pão de Açúcar, que também perdeu apoio do BNDES

Apesar do veto do Casino, da retirada da proposta da Gama/BTG Pactual e da saída do BNDES do negócio, disputa entre o grupo brasileiro e o rival francês pode estar longe do fim. Abilio Diniz teria optado por um recuo estratégico para esperar os ânimos se acalmarem e, em seguida, recorrer a um plano B. Uma das hipóteses seria a convocação de acionistas minoritários possuidores de ações ordinárias para reativar o plano de fundir suas operações no país com o também francês Carrefour.(Págs. 1 e P4)

Decisão do Cade prevista para hoje pode forçar BRF a se desfazer de marcas e a alterar logística. (Pág. 1)


Manobra da Petrobras contra dívida causa embate interno
A nova subsidiária Sete BR, que opera sondas, pode receber os 49 navios petroleiros contratados de estaleiros nacionais e funcionaria como um instrumento para reduzir a dívida de todo o sistema Petrobras. A Transpetro contesta a manobra, mas, segundo o diretor financeiro, Almir Barbassa, operação é vantajosa para todos. (Págs. 1 e P22)
Projeto que cria o Ministério da Microempresa não sai do papel. (Págs. 1 e P10)

Usada para mediar grandes negócios, arbitragem é plagiada país afora. (Págs. 1 e P28)
Seguro pirata causa prejuízo anual de R$ 3 bi e entra na mirada Susep. (Págs. 1 e P32)

Gestores aumentam apostas em ações
Responsáveis por gerir carteiras de milionários veem na queda da bolsa espaço para ganhos no segundo semestre. (Págs. 1 e P30)
Maurício Tolmasquim, da EPE, diz que governo quer flexibilizar regras para concessão de licença ambiental nas linhas de transmissão de energia. (Págs. 1 e P12)

Ambev cria divisão de esportes para cuidar dos investimentos na área do futebol e em negócios relacionados com a Copa de 2014 (Págs. 1 e P26)

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